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Depois de duas semanas em silêncio, a Câmara de Sintra avançou para rescisão com ambietne e Jardim. Integradas na nova empresa, as trabalhadoras ainda têm a receber o salário de julho e agosto, estando muitas delas a passar dificuldades.

Recordando que nem todos os compromissos assumidos por Basílio Horta com as trabalhadoras a 16 de agosto passado foram cumpridos, o Bloco de Esquerda defende o fim do outsourcing e insta a Câmara de Sintra a uma maior celeridade na concessão e pagamento dos apoios a todas as trabalhadoras que prestaram serviços nos seus espaços.

Passaram 13 dias desde que o alerta foi dado e, praticamente uma semana desde que o Bloco de pediu explicações à Câmara  de Sintra, o Executivo de Basílio Horta persiste no silêncio, ignorando as dificuldades de cerca de 200 trabalhadoras.

Perante o incumprimento, a Câmara deverá avançar para a rescisão de contrato com a Ambiente e Jardim, garantindo que a nova entidade a contratar integra todas as trabalhadoras (ao abrigo da lei de transmissão de estabelecimento) e assume o pagamento dos salários desde o dia 1 de agosto, bem como a regularização dos salários em atraso.
 

O Bloco de Esquerda de Sintra insta o Executivo municipal a respeitar a lei e cessar imediatamente esta manobra propagandística, que coloca em vantagem a candidatura do Partido Socialista em detrimento de todas as outras. O Bloco de Esquerda ver-se-á obrigado a apresentar queixa na CNE caso as situações de incumprimento da lei se continuem a verificar.

O Bloco de Esquerda já entregou no Tribunal de Sintra os processos que oficializam as suas candidaturas, compostas por 268 candidatos e candidatas, na sua maioria mulheres. Além da Câmara e Assembleia Municipal, foram apresentas candidaturas a oito Freguesias e União de Freguesias do concelho.

Dando continuidade às ações de contato com a população da União de Freguesias de Sintra, a 28 de julho Bruno Gois, candidato à CM Sintra, Rui Frias, candidato à presidencia da Junta, e diversos ativistas do Bloco de Esquerda esiveram no linhó para ouvir moradores e comerciantes e discutir ideias para a freguesia.

Na apresentação da candidatura do Bloco, Bruno Góis apontou a habitação como um dos temas centrais do programa autarquico  de Sintra: "A crise da habitação que estamos a viver é grande. As rendas estão altas e os salários são baixos. Quem paga prestações ao banco teme o dia do fim das moratórias. Teme ficar sem casa. Muitas famílias só conseguem pagar um quarto para morar. São muitas as casas sobrelotadas, com uma família por quarto e mais outra na sala. São muitas as casas degradadas e a precisar de reabilitação."

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Eleições Autarquicas ta contice de 4 em 4 anos e es ta elege representantes locais pa Assembleia de Freguesia, Camâras Municipais e Assembleias Municipais.
Maioria de strangeiros que ta vive na Portugal pode vota e pode ser eleito/a.

Bloco de Sintra distribui panfleto em crioulo para sensibilizar migrantes para direito de voto nas autárquicas.