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São 205 candidatas e candidatos de todo o concelho e com várias profissões e ocupações, contando-se mais de 100 independentes. As mulheres ocupam 48% dos lugares nas listas. A candidata mais jovem tem 18 anos e o mais velho 85. Da lista fazem parte actuais e antigos autarcas e pessoas que nunca tiveram cargos de representação ou se candidataram, num compromisso entre a experiência e a renovação dos cargos eleitos.

O 1º candidato da coligação PSD/CDS à Assembleia Municipal de Sintra, veio a público defender Gentil Martins e sua classificação da homossexualidade como "uma aberração", atacando a deputada Isabel Moreira pelas críticas que dirigiu ao médico, dizendo que esta tem "a escola de direitos humanos da Gestapo e da Stasi".

O BE/Sintra repudia a comparação com polícias torconárias que perseguiram, entre outros, milhares de homossexuais e insta a candidatura de Marco Almeida a esclarecer se se revê ou se se distancia da posição extremista de Ribeiro e Castro.

A candidatura Sintra em Comum subscreveu o compromisso de se opor à prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção de combustíveis fósseis no concelho de Sintra e no território nacional, assumindo empenho em lutar contra o avanço dos projectos de pesquisa e exploração já aprovados, bem como para prevenir aparecimento  de novas licenças de pesquisa e exploração.

A candidatura “Sintra em Comum” esteve reunida com uma delegação do “Sintra sem Herbicidas”, movimento cívico que tem vindo a alertar para os perigos da utilização de herbicidas no espaço público, reivindicando a substituição destes meios químicos por meios mecânicos ou biológicos.

Reafirmando o compromisso do Bloco pela erradicação do glifosato e de outros químicos, Carlos Carujo, candidato à Câmara de Sintra, reiterou que “esta será uma candidatura sem herbicidas"

A educação e as questões da municipalização do ensino foram o mote do debate que o Bloco de Esquerda de Sintra realizou a 8 de Junho no auditório do SMAS.

A iniciativa contou com a presença de pais e avós, de estudantes e professores, de representantes de associações de pais e de universidades da terceira idade, que partilharam experiências, dúvidas e sugestões, contribuindo desta forma para a construção, em comum, de um programa eleitoral onde a educação e a inclusão sejam prioridade

No segundo concelho com mais imigrantes do país, a diversidade cultural foi encarada pelos presentes com uma fonte de riqueza. Linda F, cidadã imigrante a viver em Sintra desde 1976, interveio já no final da tarde, tendo sintetizado o debate e os desafios que temos pela frente de forma clara “é preciso esperança e criar condições para que a gente se sinta bem onde vive”.

Perante uma notícia de rádio sobre o aumento de IMI em Sintra para as casas degradadas, Basílio Horta decidiu anunciar a anulação da majoração aplicada no concelho de Sintra, uma decisão que excede as suas competências e consagrando uma borla fiscal para os especuladores, iludindo a lei em vigor e que coloca em causa os próprios serviços da Câmara.

Note-se que a medida é aplicada em Sintra desde 2007 e que durante o consolado de Fernando Seara e Marco Almeida o executivopassou demasiado tempo sem apresentar à Assembleia Municipal os critérios para penalização das casas nem a relação dos casos em que esta foi aplicada.