Cerca de 200 trabalhadoras que fazem limpeza para a Câmara de Sintra queixam-se de atrasos no pagamento do salários do mês de julho. As trabalhadoras, vinculadas à empresa Ambiente e Jardim, cuidam da higiene no interior dos edifícios municipais.

O Bloco de Esquerda considera que, enquanto entidade contrate desta empresa, a Câmara de Sintra não pode ficar alheia à situação, tendo questionado o executivo de Basílio Horta sobre a situação e exigido uma tomada de posição firme e pública em defesa dos direitos destas trabalhadoras junta da Ambiente e Jardim, bem como apoio de emergência a situações de carência que já se fazem sentir.

Elsa Machado, cabeça de lista à União das Freguesia de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, Ana Catarina Bento (3ª candidata da lista) e Bruno Góis estiveram em Montelavar e Pêro Pinheiro para ouvir a população e dar a conhecer os compromissos das candidaturas do Bloco.

O Bloco de Sintra organizou uma visita e limpeza do campo de Lapiás da Granja dos Serrões, geomonumento situado perto de Negrais, para lembrar que todo o património do concelho é património relevante, devendo por isso ser conservado e divulgado.

A ação marcou o lançamento da candidatura de Elsa Machado à presidência da Junta da União de Freguesias de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar, tendo a candidata lamentado o estado de abandono do local e reivindicado “mais atenção para o património da freguesia”.

Amílcar Morais é o mandatário das listas eleitorais do Bloco de Esquerda na autarquia de Sintra. Residente na Tapada das Mercês, é docente de Língua Gestual Portuguesa e investigador, ocupando as funções de coordenador do Centro de Estudos, Investigação e Formação de Língua Gestual Portuguesa da Associação Portuguesa de Surdos. Foi vice presidente da Federação Portuguesa de Associações de Surdos.

Em Mem Martins Bruno Góis, candidato à Câmara de Sintra, Tânia Russo (Assembleia Municipal e Filomena Galvão (Junta de Freguesia), ouviram comerciantes e moradores da zona da estação da CP falar de dificuldades sentidas em virtude da crise pandémica mas também da falta de estacionamento para residentes e deficiências na recolha de lixo.

Na apresentação da candidatura do Bloco, Bruno Góis apontou a habitação como um dos temas centrais do programa autarquico  de Sintra: "A crise da habitação que estamos a viver é grande. As rendas estão altas e os salários são baixos. Quem paga prestações ao banco teme o dia do fim das moratórias. Teme ficar sem casa. Muitas famílias só conseguem pagar um quarto para morar. São muitas as casas sobrelotadas, com uma família por quarto e mais outra na sala. São muitas as casas degradadas e a precisar de reabilitação."

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