As deputadas Catarina Martins, Joana Mortágua e Isabel Pires visitaram a Escola Secundária de Ferreira Dias, em Agualva-Cacém, para contactar com a comunidade educativa e observar as condições físicas do edifício, alertando para o estado insustentável e perigoso da infraestrutura.
A visita ocorreu na sequência de uma chamada de atenção feita pelos pais dos alunos, preocupados com a degradação da Escola e foi acompanhada por activistas do Bloco daquela cidade.
A instituição, actualmente com cerca de dois mil alunos e na qual se formaram inúmeros jovens da comunidade sintrense, tem 60 anos de história e nenhuma obra de fundo nas suas instalações. A Degradação é evidente e hostil a qualquer princípio pedagógico: chove nas salas de aula e ginásios e os perigos de derrocada são constantes, havendo espaços interditos por questões de segurança, situação que tem de ser revertida urgentemente para que o desenvolvimento pessoal dos e das estudantes seja uma prioridade e a sua segurança garantida.
O mau exemplo da Escola Ferreira Dias não é o único. Depois da escola de Carcavelos ter sido notícia no início de Janeiro, por estes dias tem-se falado na escola Alexandre Herculano, no Porto, situações que que põem a nu anos de desinvestimento na rede de ensino pública, ao mesmo tempo que muitos recursos foram sendo usado para financiar estabelecimentos de ensino particular.
Perante estas situações e o anúncio, pelo governo, da disponibilização de 320 milhões de euros para obras, Catarina Martins reafirmou a necessidade de que estas sejam planificadas de imediato, para que a situação não se repita já no próximo ano lectivo e que esta "é uma resposta que vem muito tarde" e que "o investimento já devia ter sido feito há mais tempo".