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Fazenda defende urgência no reconhecimento da Tapada das Mercês

Candidatos do Bloco foram recebidos pela Associação de Moradores da Tapada das Mercês

Luís Fazenda defendeu a urgência do “reconhecimento da Tapada das Mercês enquanto território pleno do Concelho” acrescentando que o Bloco irá procurar, na Câmara, Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia e em conjunto com os moradores e moradoras, uma “convergência alargada para resolver um problema que já atravessou duas décadas e uma passagem de século, sem que os vários presidentes de Câmara e respectivos executivos tenham conseguido dar-lhe uma resposta decente”.

A garantia do empenho bloquista surgiu na sequência da reunião da candidatura do Bloco de Esquerda com a Associação de Moradores da Tapada das Mercês, instituição que se tem batido pela conclusão do processo de legalização daquele bairro com mais de 20 mil habitantes, de modo a que a autarquia possa recepcionar e assumir a gestão da urbanização.

Segundo os/as representantes da Associação, a falha do processo de legalização é o pretexto normalmente apontado pelos serviços camarários e da freguesia para não garantirem regularidade nos serviços de limpeza urbana e arranjos do espeço público, o que faz com que a Tapada seja uma “verdadeira Terra de Ninguém, onde apenas existe a obrigação de cumprimento dos regulamentos municipais e de pagamento do IMI e taxas municipais”.

Fazenda apontou a estranheza da situação e considera a política dos serviços municipais de não esclarecer o que se passa como “um indício da falta de transparência que marcou a vida da Câmara de Sintra durante muitos anos e que parece não estar erradicada”.  

Durante a reunião foram também discutidos outros aspectos relativos à vida e ordenamento da Tapada, tendo o Bloco recebido o “Manifesto de Vontades” que a Associação está a fazer chegar a todas as candidaturas.

Site da Associação de Moradores da Tapada das Mercês http://www.amtm.pt/