Bloco questiona desigualdade no acesso aos serviços de Saúde por pessoas surdas ou com dificuldade auditiva

A deputada Helena Pinto questionou o ministério da saúde sobre a necessidade de adopção de medidas que garantam melhores condições de acesso das pessoas surdas ou com dificuldade auditiva aos serviços de saúde.
A iniciativa acontece depois de uma denuncia feita por um utente do Centro de Saúde de Mem Martins, cujo direito de acesso aos serviços foi posto em causa pelo facto de não haver naquele serviço funcionários capacitados para comunicar e prestar esclarecimentos a pessoas surdas e porque a chamada para as consultas é sempre feito pelo sistema de som, com grave prejuízo para quem tem dificuldade auditiva.
O Bloco de Esquerda considera que as pessoas surdas ou com dificuldades auditivas não podem ficar dependentes da disponibilidade da boa vontade do segurança, funcionários ou dos utentes das unidades de saúde para perceberem quando vão ser atendidas, nem podem ser obrigadas a serem acompanhadas por ouvintes quando se dirigem aos serviços de saúde,
Em Portugal existem cerca de 120 mil pessoas surdas ou com dificuldade auditiva que têm os mesmos direitos que os restantes cidadãos e cidadãs, pelo que o Bloco de Esquerda pelo que exige do Ministério a tomada de medidas para resolver esta desigualdade no acesso.

Sintra, 2 de Junho de 2015

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