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Umas Boas Festas é não deixar ninguém para trás

Nestes tempos estranhos e difíceis para a maioria da população, as Festas que se aproximam vão ter de ser vividas de maneira diferente do habitual. A pandemia obriga-nos a ficar fisicamente um pouco mais longe dos que mais amamos, mas devemos ficar ainda mais perto afetivamente, e mais solidários.
Como tem afirmado o Bloco de Esquerda desde o início desta pandemia, não deixar ninguém para trás, deve ser o objetivo de todos.
O cumprimento das regras da DGS e das autoridades, sem, no entanto, deixar de as escrutinar, é fundamental para baixar o número de infeções, de internamentos, especialmente em UCI, tentando evitar o colapso do SNS, que com a Troika sofreu um enorme desinvestimento, e nos últimos 5 anos, embora aumentasse, não foi o suficiente para o fortalecer.
Não consideramos que “estamos todos no mesmo barco e que a pandemia afeta todos por igual”, mas que afeta uma larga faixa da população, especialmente os mais idosos, os mais doentes, os mais precários, os mais frágeis, o pequeno comércio, a restauração, os profissionais da cultura e, de outra forma, os profissionais de saúde que desde o primeiro momento estão na primeira linha a salvar vidas.
Realçamos também o papel dos professores e de toda a comunidade escolar, que têm mantido as escolas abertas, com um enorme esforço e dedicação, para que muitas das nossas crianças e jovens não vejam aprofundar ainda mais o fosso pré-existente à pandemia, tanto a nível escolar como social.
Para além de todos as medidas do poder central e local, e de outras pelas quais o BE se tem batido, cada um de nós tem também um papel importante: cumprir as regras sanitárias, comprar no comércio local e ser solidários.
Saúde e Boas Festas

Artigo de José Barroso Dias e Rosa Maria Pereira, publicado em "ACONTECE - Massamá e Monte Abraão em notícias", Dezembro de 202